
Esta recomendação de Deus continua cada
vez mais necessária e atual, pois com muita dor no coração tenho constatado uma
realidade muito triste em nossa sociedade: o surgimento dos “órfãos com pai e
mãe”. Crianças que, apesar de terem seus pais e morarem com eles, vivem à mercê
da própria sorte. Meninos e meninas que estão crescendo e se tornando jovens e
adultos sem uma base sólida, sem diretrizes e muitas vezes sem vínculo
familiar. As orientações do Deuteronômio são claras, fortes e ainda pertinentes:
os pais devem ensinar da Palavra de Deus aos seus filhos, conversando com eles,
em qualquer lugar e o tempo todo. E para isso só existe uma saída. Só há um
meio pelo qual poderemos transmitir este elevado conhecimento aos nossos filhos
e dependentes: vivendo-o! Precisamos mais do que nunca estar atentos a esta
orientação: que a Palavra da Deus faça parte da nossa vida diária. Temos que
gravá-la no coração e na mente. Ela precisa ser marcada, amarrada e enraizada
de tal modo em nossa vida que venha a fazer parte de nós. Ou melhor, que
sejamos capazes de refletir sua beleza e seu ensino. Há necessidade de cautela
com o que se alimenta o nosso espírito – o risco que abarrotá-lo com toda sorte
de lixo cultural é grande. É interessante o apelo do autor sagrado para que
gravemos os preceitos de Deus no coração e na mente. Tanto a emoção quanto a
razão precisam e podem passar pelo crivo da Palavra. A Bíblia é que deveria
orientar nossos pensamentos e avaliar nossos sentimentos – não o contrário.
Como andam suas decisões? Primeiro você pensa, decide, age e só depois procura
Deus como um fiador de seus planos? Ou em cada passo de sua vida você procura
buscar primeiro a orientação divina, para depois agir? –RPM
Deus
e sua Palavra não devem ser muletas
Para
apoiar nossos passos, mas a força que os comanda.
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