Pão Diário 13 de Setembro
Há momentos em que nos surpreendermos com
a palavra ira atribuída a Deus, como no texto de hoje. O SENHOR
viu a aflição do
povo de Israel, ouviu o clamor por causa de seu sofrimento e agiu para
livrá-lo
das mãos dos egípcios e levá-lo para uma terra vasta e boa, onde havia
muito
alimento. Para essa missão Ele convocou Moisés, que teria de falar com o
faráo.
Moisés procurou se esquivar do encargo e da própria missão dada por
Deus,
alegando dificuldade em falar - e isso depois de muita argumentação. Foi
aí que
Deus manifestou a sua ira e mencionou o irmão de Moisés, Arão, que era
muito eloquente. Ele poderia cumprir o papel de “boca" de Moisés, que
por sua vez seria o
mensageiro divino, transmitido ao irmão o que deveria dizer ao faraó.
Moisés
obedeceu a sua missão teve êxito.
Na
Palavra de Deus há outros exemplos em que o SENHOR deixa bem aparente a sua ira
em razão de desobediência. Há até a passagem na qual Jesus manifestou, com
certa dureza, o seu desagrado com os vendedores no templo (leia Mt 21.12-13). Mas
a ira de Deus é justa, não é vingativa nem má e tem a ver com sua santidade.
Deus é amor – o que não é um mero sentimentalismo, mas uma qualidade coerente com
a sua essência. A ira humana é diferente: dura dias seguidos e com isso a pessoa
guarda mágoa, ressentimento e rancor, transformando-a em ódio. A orientação de
Deus dada por meio de Paulo em Ef 4.26-27, é que, ao nos irarmos, nos
acalmemos o mais rápido possível, para não desenvolvermos as consequências ruins
citadas acima. Ou seja, nossa ira - mesmo sendo justa – desagrada a Deus quando
não nos reconciliamos de imediato, e deixamos que aquele sentimento permaneça
para os dias subsequentes, quando então o diabo aproveita a oportunidade para
destruir os relacionamentos.
Lembremo-nos sempre de que devemos perdoar os que nos magoam. Além disso, temos de pedir perdão
a Deus quando nossa atitude o deixam irado. – ETA
Domine
sua ira antes que ela domine você.

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