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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Pão Diário 12 de Novembro

Quem serão seus herdeiros? Os credores? Familiares? O Estado? Quem merece o que ficou? Alguns dos destinos para a herança poderiam ser um partido político, entidades beneficentes, um clube ou talvez uma igreja. O texto de hoje mostra a insensatez  de ter a riqueza como prioridade, pois não sabemos quando morreremos. Quase tudo  o que sobrar pode ter um fim que não agrade ao que deixou a herança.

            Por exemplo, um solteiro acumula riquezas, mas depois de sua morte outros desfrutarão dela. Poderia ter aproveitado melhor seus ganhos em tempo de vida. Se não havia compromissos familiares, por que não gastou seu tem tempo em benefício do bem geral? Há tantos necessitados no mundo que, por diversas razões, não conseguem ajuntar o mínimo para o seu próprio bem-estar. Por que acumular para si, se os bens não poderão ser usufruídos?

            Os judeus seguiam alguns mandamentos de Deus que, se aplicados hoje, seriam a solução em muitas vidas, sem prejuízo aos que muito possuem. Rute era uma viúva pobre e estrangeira; Boaz era um homem rico, com fartura. O que aconteceu? Leia em Rute 2.1-13 o  cumprimento do que estava escrito em Deuteronômio 24.19-22: as sobras da colheita eram destinadas ao órfão, à viúva e ao estrangeiro.
            As desigualdades sociais existem há muito tempo. Todavia, devemos cooperar com a justiça social. É do interesse de Deus que isso aconteça e assim mesmo haverá fartura para o que sabe repartir. Muita fortuna existente hoje é fruto de exploração e desonestidade. O versículo em destaque alerta para essa questão.
            Precisamos ser administradores fiéis de tudo o que Deus nos confia e então o pobre terá mais e ao rico talvez sobre menos. Se você tem muito, não exagere nas sobras. Alguém que talvez não mereça seja o seu herdeiro. Então, para quem será o que você preparou? (v20c). – WK
“Quem aumenta sua riqueza com juros exorbitantes ajunta
para algum outro, que será bondoso com os pobres” (Pv 28.8).

Pão Diário 11 de Novembro

Todos nós passamos por lutas e dificuldades. Diariamente há problemas que nos afligem e nos preocupam. E não adianta iludirmos a nós mesmos, achando eu não temos dificuldade alguma. Esta realidade leva-nos, na maioria das vezes, a clamar a Deus por auxílio. Isso faz parte do ser humano, pois, por mais descrente que seja, na hora da dificuldade ele vai gritar “Jesus, Mestre, tem piedade de nós”, como aqueles leprosos do nosso texto. Até o ateu, quando o avião está caindo ou quando está no leito de morte num hospital, clama a Deus. Esta é uma natureza humana, que tem necessidade de clamar por socorro.
            Até aí, tudo bem! Todos fazem isso. Somos todos como aqueles dez leprosos – temos nossos problemas e clamamos a Deus por ajuda. Mas, num segundo momento, em qual dos grupos nos encaixamos? Do samaritano que retornou ou dos nove leprosos que nem se lembraram de agradecer?
            Quantas vezes passamos dias ou até meses orando e intercedendo por algo que queremos ou de que precisamos. Será que quando recebemos a resposta a essas orações não deveríamos passar no mínimo o mesmo tempo em oração agradecendo pelo que Deus nos deu? O problema, na maioria das vezes, não é que não passamos o mesmo tempo agradecendo quanto passamos pedindo. O problema é que sequer nos lembramos de agradecer. Estamos geralmente mais próximos do grupo dos nove leprosos, que nem retornaram para falar com Jesus.
            Como você tem correspondido às respostas de oração que Deus lhe tem dado? Quanto tempo você tem tirado para manifestar a sua gratidão pelo que Deus tem feito por você? Você tem-se identificado mais com os nove leprosos ou com aquele samaritano que retornou para agradecer a Jesus? – CK
A gratidão não é apenas uma questão de memória.
É questão de caráter!

Pão Diário 10 de Novembro

Blaise Pascal era cristão, cientista, filósofo e autor de diversos livros. Teve uma vida curta, porém incomum. Com 16 anos publicou o primeiro estudo matemático. Aos 20, inventou uma calculadora. Todavia, sua vida foi marcada por doença e sofrimento. Desde os seus 18 anos de idade não viveu sequer um dia sem sentir dores. Faleceu aos 39 anos. Ele escreveu um memorial com um impressionante testemunho de sua conversão e uma oração de enfermos, tida como uma das suas obras mais preciosas. Lá consta: “SENHOR, concede-me a graça de unir o teu consolo às minhas dores para que eu sofra como cristão. Não te peço que me livres da dor; mas peço-te que eu não seja entregue à dor sem o consolo do teu Espirito. Não te peço superabundância de consolações em qualquer dor. Também não te peço abundância de sofrimento sem o teu consolo. Mas peço-te uma coisa só, SENHOR: poder experimentar ao mesmo tempo a dor e o consolo do teu Espírito. Pois é nisso que consiste a verdadeira essência de ser cristão. Não quero sentir dor sem consolo, mas dor e consolo para que no fim eu alcance o alvo em que somente terei consolo sem qualquer dor”. Esta oração demonstra um pouco da vida de fé desse homem. Tinha um relacionamento pessoal com o SENHOR, em cuja presença vivia. Como o salmista, experimentou que quem conhece Deus sabe em quem confiar. Sabia que ninguém melhor do que o SENHOR podia compreendê-lo. Sabia a quem recorrer nos momentos de aflição. Tinha uma fonte de onde buscava forças e consolo. Sua vida, apesar de tudo que sofria, tinha um sentido e uma esperança. Veja: o salmista conhecia tudo que é  fundamental para viver e sobreviver nas contrariedades que a vida nos impõe. Isso era fruto de sua fé e do seu relacionamento com o SENHOR. Urge, pois, que cresçamos na nossa comunhão com Jesus e na nossa dependência dele. Esta já é sua experiência? – LSCH
Quanto mais conhecermos Jesus,
mais tranquilos ficaremos nas adversidades.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Pão Diário 09 de Novembro


O capítulo 8 de Hebreus traz uma gloriosa descrição da nossa posição como cristãos. Embora em uma nova aliança com Deus. Quais suas vantagens? Ela pode ser inscrita em nossa mente e no nosso coração. Não está restrita como promessa a um único povo, mas destina-se a todos. Também traz a oferta do perdão dos pecados a cada nova geração.
            Outra informação necessária sobre essa nova aliança é que ela substitui aquela que Deus havia feito antes apenas com o povo de Israel. Como a nova é superior, por que a antiga permaneceria? Todavia, por incrível que pareça, essa aliança inferior vive sendo tirada do baú pela religiosidade atual. São sacerdotes, rituais, obras, sacrifícios, liturgias, símbolos, atribuição de poder a lugares “santos” e outras superstições dando vida nova àquilo que na verdade já morreu.
            A nova aliança está presente em quase tudo o que Jesus ensinou sobre o Reino de Deus. Há sempre ali uma nota de alegria. A ovelha perdida, o filho pródigo, a moeda, a semente de mostarda, o grande banquete, os trabalhadores da última hora, felizes pela generosidade do dono da vinha, a alegria da samaritana... que coisa gloriosa, essa nova aliança!
            Você já havia percebido esse honroso e imerecido lugar que Deus lhe concede? Já mediu o tamanho da riqueza? Já se imaginou como companheiro eterno dos apóstolos e dos mártires? Creio que Paulo estava pensando nisso quando escreveu o primeiro capitulo da carta aos Efésios (confira). Expliquemos agora o título. O autor ressalta toda essa grandeza para depois nos avisar: Os que rejeitaram a aliança inferior sofreram grande castigo. Depois alerta para o castigo que merecerá quem insultar o Filho de Deus e profanar o sangue dessa nova aliança (Hb 10.29). Toda sua descrição desemboca depois nesse solene aviso. A nova aliança com Deus por meio de Jesus merece toda a nossa dedicação. – MJT
Deus nos oferece de graça a aliança com ele –
pode haver algo maior?

Pão Diário 08 de Novembro

Honrar a Deus significa dignifica-lo. É distingui-lo em tudo, dando-lhe prioridade em nosso viver. O nosso Deus merece isso e muito mais. Ele está entronizado nos céus e deve ser exaltado; esteve presente na terra na pessoa do Senhor Jesus Cristo e deverá ser honrado no novo céu e nova terra, eternamente. No Antigo Testamento lemos que os israelitas foram sempre chamados a honrar a Deus. Moisés fez isso quando experimentou o seu poder em tirá-los do Egito, caminhar com o povo no deserto escaldante e abrir o Mar Vermelho para que pudessem atravessá-lo (Êx 15).
            Quando adoramos a Deus, achegamo-nos à sua presença para honrá-lo por quem ele é, pelo seu poder, por tudo o que ele significa para nós e pelo que tem feito em nossa vida. O salmista pede a cada um de nós que provemos o SENHOR, e então saberemos que Ele verdadeiramente é bom (Sl 34.8) – e muito mais do que bom! Eu sei disso: ele faz maravilhas! Esteve comigo em cada desafio, “abrindo o Mar Vermelho”, por isso vou adorá-lo e honrá-lo com todos os fiéis.
            Para honrar a Deus é necessário que estejamos comprometidos com Jesus. Se o rejeitarmos, por mais que pensemos e falemos sobre espiritualidade, não agradaremos ao SENHOR. Nas minhas caminhadas pela comunidade em que moro encontrei-me com um senhor a quem compartilhei a mensagem do Evangelho. Certa vez ele me disse que cria em Deus e o honrava, mas rejeitava o Filho. “É impossível!”, respondi. Jesus é a expressão máxima da revelação do amor de Deus a todos aqueles que creem. É por isso que quando adoramos a Jesus estamos honrando a Deus. Os profetas do Antigo Testamento tentaram de muitas maneiras explicar o amor divino. Todavia, muitas pessoas nunca deram importância às suas mensagens. Então, Deus resolveu aparecer onde estamos. Quando entendermos que Jesus é a prova do amor de Deus, que veio buscar aqueles que vivem sem ele, iremos honrá-lo sempre. – JG
Ofereçamos honra e louvor àquele que veio
a este mundo à nossa procura

Pão Diário 07 de Novembro

Quando Deus realiza seus milagres em nossa vida – grandes ou pequenos, constantes ou em épocas especiais – de que forma esses fatos impactam a vida daqueles que nos cercam? Nossos familiares, por exemplo, sabem o que Deus fez e tem feito em nosso benefício? Percebem nossa vida sendo transformada dia a dia pelo SENHOR e como ele nos sustenta e fortalece?
            O salmo que lemos hoje relata diversos milagres realizados pelo SENHOR enquanto conduzia Israel pelo deserto, na conquista de Canaã e até a época em que foi escrito. Seu autor não tinha presenciado a maioria daqueles fatos, como o Mar Vermelho se abrindo para o povo passar (v 13). Porém, conhecia a história de seu povo porque seus pais tinham contado tudo o que Deus fizera. Sua própria fé fora baseada nessa história – que hoje conhecemos porque está registrada na Bíblia. E o que ele faria com ela? Guardaria para si, ou repartiria com os outros? A resposta está no versículo em destaque.
            É preciso sempre relembrar nossas experiências com Deus, pois corremos o risco de esquecer o que ele já fez e ainda faz em nossa vida e de nos tornarmos pessoas que só reclamam de tudo. Foi o que aconteceu com muitos israelitas, obstinados e infiéis (v 11). Quem se afasta de Deus e esquece seus milagres deixa de reconhecer que ele ainda atua hoje e, aos poucos, esquece até mesmo sua fé.
            Deus tem feito milagres em sua vida? Você percebe seu cuidado e sustento a cada dia? Então, conte aos outros! Em especial, não deixe de mostrar aos seus filhos como Deus cuida de sua família. As próximas gerações precisam conhecer Deus e ter um relacionamento com ele. Contribuímos para isso quando demonstramos nossa fé por meio de nossas ações e reconhecemos com gratidão o agir de Deus em nossa vida. Nossa fé é o maior legado que podemos deixar aos nossos descendentes. – VWR
É melhor aprender as lições da história
do que repetir seus erros.

Pão Diário 06 de Novembro


Você já tentou fazer algo que não deu certo? Provavelmente sem. Isso também aconteceu com Moisés. Ele foi criado pela filha do faraó, governante do Egito. Contudo, sabia que era filho de hebreus, seu verdadeiro povo. Eles habitavam no Egito desde o tempo em que José foi governador deste país. Os hebreus eram fecundos e prósperos. Temendo que pudessem tomar conta do país, os egípcios os escravizaram. Chegaram ao ponto de, num determinado momento, ordenar a morte de todos os meninos hebreus que nascessem. Se não fosse pela providência de Deus, Moisés também teria sido morto. Deus preservou sua vida e decidiu fazer dele o líder que libertaria seu povo da escravidão. Aos antepassados desse povo, Deus prometera que habitariam a terra de Canaã. Lá teriam alimentos em abundância e seriam livres.
            O texto que você leu hoje relata o dia no qual Moisés viu o sofrimento de seu povo e tentou ajudá-lo, usando sua própria força. No entanto, não era desta forma que Deus queria usá-lo. Esse ato apenas trouxe dificuldades a Moisés, que precisou fugir do Egito porque temia ser morto. Muitos anos depois, Deus aparece a Moisés e o chama para conduzir seu povo para fora do Egito rumo a Canaã (Êx 3). Inicialmente ele não quis aceitar o desafio, mas Deus o preparou para tão importante missão. Desta vez Moisés faria como Deus planejou e não iria pela sua própria força. E, agindo baseado no poder e da direção de Deus, Moisés foi bem-sucedido na condução do povo pelo deserto.
            Quantas vezes somos semelhantes a Moisés ao tomarmos decisões e acabamos colhendo um resultado diferente do esperado? Será que isso não se dá pelo fato de estarmos agindo pela nossa própria força? Pare e reflita. Você está sendo conduzido por Deus ou está agindo do modo que você acha ser o correto? Pela força de Deus é bem melhor! – MP
A condução de Deus é a garantia
de qualidade do que fazemos.