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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Pão Diário 04 de Novembro

Saul e Jônatas já estavam mortos, mas Davi recordou-se de que havia dado sua palavra de amizade a Jônatas. O próprio SENHOR era testemunha desse pacto que selaram, inclusive envolvendo as suas descendências (1Sm 20.42; 23.18). Por isso ele se esforçou para ver se encontrava alguém da descendência de Jônatas a quem manifestar bondade. Que coisa incrível e bonita! Ninguém lhe cobraria isso, pois talvez nem mesmo alguém soubesse de suas promessas ao amigo, mas Davi honrou sua palavra, mesmo Jônatas já tendo partido. Assim, Davi encontrou o filho de Jônatas, Mefibosete, alguém que não era valorizado pela sociedade da época por ter problemas nos pés. Mas Davi não olhou para o fato de aquele homem ser alguém desprezado e não ter posição na sociedade; o que importava era a oportunidade de honrar seu amigo por meio do seu filho, a quem Deus havia preservado a vida. Talvez você ache estranho procurar alguém para demonstrar bondade, mas Davi considerou aquilo com sabedoria e não deixou a oportunidade passar; na realidade, assumiu-a como sua obrigação na posição em que se encontrava.
            A atitude de Mefibosete também chama atenção. Mesmo sendo da linhagem real, agiu com reverência diante de Davi. Talvez pudesse ter exigido direitos, mas não o fez, apresentando-se como servo. Davi lhe restituiu todos os bens que pertenciam a Saul, além de colocá-lo junto á mesa das refeições, tratando-o como um filho do rei. Davi não tinha essa obrigação com Mefibosete e não receberia nenhuma gratificação pela ação, mas ele soube demonstrar de forma prática o amor ao próximo. Ele não se limitou a falar: foi além, mostrando que verdadeiramente era um homem íntegro e generoso. O mundo de hoje necessita de indivíduos que cumpram sua palavra e manifestem misericórdia com o próximo, ainda que não haja quem cobre por isso. – MZK
O caráter cristão nos impele a agir com bondade
em relação ao próximo.

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