problema das drogas se concentra no consumo e as mais consumidas são, sem dúvida, o tabaco e o álcool, ambas legitimadas pela lei da oferta e da procura e conseqüentemente pelo costume determinado há séculos.
No entanto, esse fato não elimina a responsabilidade dos fabricantes nem dispensa o regulamento social determinado pela lei para o seu controle.
Partindo-se dessa premissa a pergunta é inevitável: quem paga a conta pelos enormes prejuízos ocasionados à saúde pública? A resposta está na ponta da língua: é a sociedade como um todo e o consumidor, individualmente. E as indústrias fabricantes e o governo? A resposta é também conhecida: estão dividindo os lucros partilhando-os com outros setores interessados em que a situação se mantenha assim... Enquanto isso, a saúde pública que se lixe!
O mercado consumidor está repleto de arbitrariedades provocadas e mantidas pelo movimento corporativo dos interesses espúrios de alguns setores industriais, com especial destaque para as tabaqueiras e às indústrias do álcool, que livres e soltas, sem a menor inibição punitiva, badernam o mercado publicitário, desrespeitando vergonhosamente o CDC – Código de Defesa do Consumidor.
O tabagismo e o álcool interagem prejudicialmente com todos os outros fatores de risco, fato que se comprova pelo número de mortes que lhes são creditados. O tabaco, mata no mundo um consumidor cada 8 segundos..., são 5 milhões por ano!
Note-se que o expediente utilizado pelos fabricantes dessas drogas é acalorar a discussão conceitual sobre a liberdade e o direito individual para decidir sobre seu consumo. Ora, como se isso fosse possível quando se trata de vício.
Sem subterfúgio, evasiva, sinonímia e pleonasmo, vício é vício, mesmo com os apelidos ou “nicknames”, como adicção e dependência química.
Que essas indústrias assumam sua responsabilidade pelos malefícios causados e que a sociedade acorde para tão sério problema ao exigir, tão somente, que se cumpra a lei.
Hipócrates (c460 – c355 A. C. ), considerado “O Legislador da Medicina”, antecipou-se ao tempo ao conceituar que “em medicina é melhor prognosticar do que diagnosticar, frase que a sabedoria popular traduziu como é melhor prevenir do que remediar.
É preciso, nesta tão significativa data, unir os interessados em torno de um pacto de integridade de respeito à lei. Que se adotem procedimentos e diretrizes estimuladores de mudança de conduta no seu compromisso com o interesse coletivo. Conhecimento se adquire com o intercâmbio de informações e, para fugir das drogas, é preciso ter o corpo fechado para safar-se das artimanhas propagadas e, ser cego e surdo, para não ver nem ouvir o sedutor canto da sereia. Afinal, vício é escravidão para o resto da vida! Combater as drogas é o requisito mais importante para recuperar a saúde pública. Quanto à lei, sem força coercitiva, cria um círculo vicioso e autoriza o que “deveria proibir” deixando a saúde pública sem perspectiva.
A lei é crucial para a vida em todos os seus aspectos. Sem lei, incentiva-se a corrupção, a descrença e a impunidade.
PROJETO DE DEUS
ResponderExcluirÉ isso que o nosso Brasll precissa,
de pessoas assim com atitude,
continue nessa visão que conserteza Deus vai abençoa...
(DROGAS TO FORA)
ore pelo meu chamado irmão, vou me empenhar cada vez mais para conseguir resgatar o máximo de pessoas desse mal devastador que é a droga. Deus ta abençoe tb.
ResponderExcluirpow pacheco merece o oscar
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