Pão Diário 24 de Outubro
Havia
dois grupos ali. Um era dos que foram para se divertir, protestar ou aparecer.
A maioria desses não completaria os 15 km da prova. Já o outro estava
concentrado na corrida, queria mesmo chegar ao fim, e eu pretendia fazer parte
deste. Lembro-me do desespero de ver uma placa indicando 11 km e de precisar
vencer mais quatro. Tudo dói. O ritmo diminui e o risco é de empacar. Aí vale
qualquer coisa para não desistir. Pensei na vergonha de contar aos amigos que
“quebrei”; negocio com as pernas mais cem metros; por último, vejo algumas
crianças gritando: Vá tio, não desista! E assim, exausto, consegui completar a
prova em pouco mais de hora e meia.
Correndo,
aprendi algumas lições que procuro aplicar na maratona da vida. (1) Quem não se
preparar bem, vai ficar pelo caminho. (2) Os afobados perdem logo o gás: toda
precipitação cobra um alto preço. (3) A dor faz parte do uniforme do atleta; a
vida é difícil antes de ser fácil. (4) Quando faltarem as forças, olhe em
torno: sempre haverá alguém encorajando.
Na
corrida da vida existem os que correm por correr, buscando apenas um pouco de
prazer, sucesso, alegrias passageiras. Para esses ela logo perde o sabor – são
inconstantes, medíocres e superficiais. Mas quem correr almejando chegar até o
fim e alcançar o prêmio experimentará dor e exaustão, mas também superação e
constância. Para esses não haverá apenas a alegria de terminar a corrida, mas
plena felicidade de ter alcançado o grande prêmio da vida, a coroa
incorruptível, a vida abundante em Cristo! – RF
Vença
a inconstância, busque o prêmio –
vida
eterna com Cristo!
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