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terça-feira, 30 de outubro de 2012

Pão Diário 24 de Outubro

Em dezembro fui a São Paulo participar da corrida mais popular do Brasil, a São Silvestre. Eu submeteria meu corpo a um desgaste incomum e teria de lutar contra a tentação de desistir, mas queria a emoção de cruzar a linha de chegada, mesmo duvidando do sucesso.
            Havia dois grupos ali. Um era dos que foram para se divertir, protestar ou aparecer. A maioria desses não completaria os 15 km da prova. Já o outro estava concentrado na corrida, queria mesmo chegar ao fim, e eu pretendia fazer parte deste. Lembro-me do desespero de ver uma placa indicando 11 km e de precisar vencer mais quatro. Tudo dói. O ritmo diminui e o risco é de empacar. Aí vale qualquer coisa para não desistir. Pensei na vergonha de contar aos amigos que “quebrei”; negocio com as pernas mais cem metros; por último, vejo algumas crianças gritando: Vá tio, não desista! E assim, exausto, consegui completar a prova em pouco mais de hora e meia.
            Correndo, aprendi algumas lições que procuro aplicar na maratona da vida. (1) Quem não se preparar bem, vai ficar pelo caminho. (2) Os afobados perdem logo o gás: toda precipitação cobra um alto preço. (3) A dor faz parte do uniforme do atleta; a vida é difícil antes de ser fácil. (4) Quando faltarem as forças, olhe em torno: sempre haverá alguém encorajando.
            Na corrida da vida existem os que correm por correr, buscando apenas um pouco de prazer, sucesso, alegrias passageiras. Para esses ela logo perde o sabor – são inconstantes, medíocres e superficiais. Mas quem correr almejando chegar até o fim e alcançar o prêmio experimentará dor e exaustão, mas também superação e constância. Para esses não haverá apenas a alegria de terminar a corrida, mas plena felicidade de ter alcançado o grande prêmio da vida, a coroa incorruptível, a vida abundante em Cristo! – RF
Vença a inconstância, busque o prêmio –
vida eterna com Cristo!

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