Pão Diário 31 de Novembro
É
nas pequenas coisas que estamos sujeitos aos maiores pecados. Às vezes
basta o sucesso do nosso próximo para alimentarmos inveja. Foi o que
aconteceu com Caim, que acabou matando seu irmão só porque Deus aceitara
a oferta deste e rejeitou a sua (Gn 4). Mesmo nas igrejas pode-se
observar isso, mas dificilmente nos enxergaremos como sendo Caim ou um
Saul, de cuja inveja lemos hoje. Viram que perigo?
O
amor fraterno produz o contrário. Livra-nos da ganância pelas coisas
materiais e leva-nos a beneficiar o próximo. Desperta em nós alegria com
o sucesso do próximo, e nem notamos que, com essa atitude, nos tornamos
sócios de Deus! Jônatas, de quem também lemos hoje, tornou-se um
símbolo de lealdade humana sem ter essa intenção.
Já
Saul gastava tempo e energias alimentando sua inveja enquanto Davi se
ocupava com as guerras do SENHOR. A partir daí, sua vida só foi ladeira
abaixo.
Davi
também era pecador, mas quando errava, não alimentava seu pecado. Não
permitiu que este o impedisse de servir ao SENHOR, mas arrependia-se e
tratava de obter o perdão de Deus assim que se dava conta dos males que
cometia.
O
adágio “faz a fama e deita na cama” tem levado muitos ao fracasso. Davi
não se acomodou com o sucesso que teve diante de Saul, mas usou sua
posição privilegiada para ser útil para Deus e o próximo. É a receita de
vida para o cristão: quando descobre que pela cruz de Cristo ele
alcança a paz com Deus, torna-se um servo dinâmico do SENHOR. Ele não
trabalha para que Deus o aceite, mas por gratidão porque já foi aceito
por Deus – de graça.
O
perigo que corremos é perder de vista o SENHOR de quem tudo recebemos
e, em vez disso, passarmos a olhar em torno medindo-nos por aquilo que
os outros são e fazem. Com isso perdemos o rumo e também o contato com a
fonte de força, paz e alegria, que só encontramos no próprio Deus. –
MJT
Quer avançar? Olhe para o alvo, não para a paisagem!
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